17 de fev. de 2014

Bem vindos!








Lista de alimentos com ou sem transgênicos - GREENPEACE


O que são transgênicos ou organismos geneticamente modificados (OGMs)?
     Um ser vivo se torna transgênico ou geneticamente modificado quando, por meio da engenharia genética, recebe genes de outra espécie. Assim, o ser vivo cujo código genético foi modificado, passará a ter novas características específicas que não possuía antes.
     Este processo é feito em laboratórios e essa técnica pode ser aplicada em qualquer ser vivo. Há um salmão, por exemplo, que recebeu genes de porco para engordar mais rápido. A soja Roundup Ready recebeu genes de bactérias para se tornar resistente a agrotóxicos. O alimento transgênico é aquele que contém qualquer ingrediente derivado de uma planta ou animal transgênico.


EUA dão passo rumo à liberação da venda de salmão transgênico (G1, dezembro 2012. Disponível em http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/12/eua-dao-passo-rumo-liberacao-da-venda-de-salmao-transgenico.html)

Análise preliminar do FDA diz que peixe não representa ameaça ambiental. Animal cresce duas vezes mais rápido do que salmão comum.Para a criação do peixe, a empresa AquaBounty alterou geneticamente uma espécie conhecida como salmão do Atlântico e inseriu genes de outra espécie, chamada de salmão do Pacífico. O trecho de DNA inserido define a produção de um hormônio do crescimento, o que faz com que o peixe amadureça mais cedo e tenha tamanho maior do que o normal. A empresa propôs ao FDA que os peixes sejam produzidos fora dos EUA e que sejam criadas apenas fêmeas estéreis - somente a carne seria vendida em território americano, o que evitaria ameaça ambiental caso os peixes escapassem. Ativistas ambientais e defensores de alimentos saudáveis estão em alerta por conta da medida, diz o "Washington Post". Países da União Européia já baniram alguns alimentos transgênicos, e instituíram rótulos e marcas para informar os consumidores sobre as modificações genéticas.
Em dezembro de 2013, o Canadá aprovou a produção de salmão transgênico.
Foto salmão: ww.olibertario.org

Por que evitar o consumo de transgênicos?

     Ao evitar o consumo de produtos que envolveram danos ambientais e sociais em sua fabricação, estamos contribuindo ativamente para a melhoria da qualidade de vida. Essa postura, chamada de consumo responsável, implica em pequenas mudanças em nossas tarefas do dia-a-dia.
    Sabe-se que os transgênicos comercializados atualmente oferecem inúmeros riscos para o meio ambiente e para a saúde.
    Os testes realizados antes de sua liberação não são rigorosos o suficiente para garantir sua segurança. Nem mesmo na comunidade cientifica existe um consenso sobre a segurança deste organismos.
A utilização de OGMs na agricultura tem causado o aparecimento de plantas daninhas e pragas resistentes, cuja consequência está no aumento do uso de agrotóxicos, assim como na maior quantidade de resíduos desses produtos que vão parar na nossa alimentação diária.

A introdução destes organismos também causa a perda de biodiversidade por meio da poluição genética, resultado do cruzamento acidental de transgênicos com variedades tradicionais.
     Dependendo da extensão da contaminação, pode não haver mais disponibilidade de sementes convencionais no futuro.
     Além disso tudo, as empresas de biotecnologia estão tentando obter o monopólio da produção de sementes. Isto ameaça seriamente a segurança alimentar, que é a garantia de que um povo tenha a seu alcance alimentos em quantidade suficiente, de boa qualidade e a preços acessíveis.

Confira a lista completa de alimentos da linha vermelha do "Guia do Consumidor" divulgado pelo Greeenpeace em : ttp://www.greenpeace.org.br/transgenicos/pdf/guia_consumidor.pdf





Quem lucra com a destruição da Amazônia?


     Desde 1998, o Greenpeace vem trabalhando junto com as comunidades locais na Amazônia, investigando e expondo as principais ameaças à maior floresta tropical do planeta, e confrontando os responsáveis por essa destruição criminosa. Para aumentar a efetividade da ação, uma equipe especializada trabalhou no mapeamento para analisar imagens de satélite e identificar áreas de florestas primárias sob pressão de atividades humanas, como abertura de estradas na floresta, desmatamentos e exploração ilegal de madeira. O trabalho foi complementado com sobrevôos e investigações em campo.

     Entre agosto de 2003 e agosto de 2004, 27.200 km² de florestas foram desmatados na região. Três quartos dessa destruição foram totalmente ilegais. Todos os dias perde-se uma área de 10 km de extensão por 7,5 km de largura. Mais de 3km² por hora. Um campo de futebol a cada oito segundos6.
Entre 2004 e 2005, cerca de 1,2 milhão de hectares de soja (5% do total da produção nacional) foram plantados no bioma Amazônia.

      O dramático crescimento da produção de soja na Amazônia brasileira é reflexo de uma mudança no mercado global de commodities. Até o início da década de 80, os Estados Unidos eram responsáveis por mais de 90% das exportações mundiais de soja. No final da década, no entanto, a hegemonia dos EUA começou a cair devido à expansão do grão na América Latina, impulsionada por multinacionais como ADM e Cargill.
     Em 2003, as exportações de soja de Brasil e Argentina, juntas, ultrapassaram pela primeira vez as exportações dos Estados Unidos. O rápido crescimento da produção na América Latina reduziu os preços e tornou a soja menos lucrativa e menos viável economicamente nos Estados Unidos (mesmo com os subsídios do governo), fazendo com que muitos produtores trocassem a soja por outras culturas.
     Enquanto a China emerge como a oficina de produtos manufaturados do mundo e a Índia como a indústria mundial de serviços, o Brasil – nas palavras do ex-Secretário de Estado norte-americano, Colin Powell – vem se tornando uma ‘potência agrícola’. Nos últimos anos, o Brasil se tornou o maior exportador de carne, frango, açúcar, café e suco de laranja.
     Em 2005, acrescentou a soja à lista de produtos em que lidera as exportações mundiais. Na safra 2004-2005, o Brasil produziu mais de 50 milhões de toneladas de soja em 23 milhões de hectares de terra, uma área equivalente ao tamanho da Grã-Bretanha. 

Leia o relatório completo em: http://www.greenpeace.org/brasil/Global/brasil/report/2007/7/comendo-a-amaz-nia.pdf