4 de fev. de 2010

Em 2010 seja um aluno(a) ecologicamente correto(a)!

Em 2010 seja um aluno(a) ecologicamente correto(a)!



- descarte seu lixo corretamente nas lixeiras destinadas a recolher vidro, papel, metal e plástico;
- ao utilizar papel toalha para secar as mãos procure ser consciente, use só o necessário;
- nos dias mais quentes, traga sua própria garrafa com água de casa, você pode enchê-las nos bebedouros do Colégio;
- evite comprar garrafas de água, as razões para essa atitude são muitas:

  * Saúde - a água armazenada em garrafas plásticas fica contaminada com elementos tóxicos do plástico, como o Bisphenol-A (BPA) e outras substâncias que podem levar ao câncer.
  * Ambiente - nos EUA são produzidas 28.000.000.000/ano de garrafas plásticas para água; 86% delas vão parar no lixo comum; a produção delas lança 2.800.000 toneladas de CO2 na atmosfera. - a produção, embalagem, transporte e descarte das garrafas de água, gera muita poluição.

- procure economizar papel, quando possível utilize o verso de folhas já usadas;
- não deixe seu PC ligado a toa, o uso de computador reduz o consumo de papel mas, no entanto, aumenta a demanda de energia e, consequentemente, mais termoelétricas e hidroelétricas (a primeira lança grande quantidde de poluentes no ar, água e solo, a segunda exige a inundação de extensas áreas florestais) serão necessárias para suprir a demanda de energia no país.

E lembre-se!!!
- não desperdiçe água, nem alimentos (compre só o que você vai consumir);
- não compre animais silvestres, o lugar deles é no habitat natural;
- adote um animal doméstico;
- não se acomode diante da destruição do ambiente, denuncie!
- plante árvores nativas, elas são mais adequadas para os animais nativos; as árvores reduzem o efeito estufa porque consomem CO2, que é um dos gases envolvidos no aumento da temperatura global; as árvore filtram a radiação solar e por isso ajudam a reduzir os efeitos negativos da radiação em excesso; as árvores refrescam o clima local porque lançam vapor de água na atmosfera durante o processo de transpiração nas folhas; as árvores embelezam e valorizam os imóveis e além disso produzem flores e frutos; as árvores que não produzem frutos do nosso interesse, ainda assim fornecem recursos para os animais nativos, muitos pássaros se alimentam de suas flores ou frutos, insetos e pássaros procuram o néctar ou o pólem, ou seja, as árvores, de um modo ou de outro, sempre são provedoras.
  Veja algumas sugestões:

de cima para baixo: coqueiro jerivá  - sibipiruna - quaresmeira - paneira

outras sugestões de nativas: palmito juçara, araçá. pitanga, uvaia, jaboticaba, goiaba, bacupari, butiá, cereja do mato.

3 de fev. de 2010

Recuperação de Áreas Degradadas

A recuperação de áreas degradadas é um assunto que tem despertado o interesse de muitos profissionais, entre os quais, os biólogos. Nos últimos anos, em função da crescente degradação ambiental, a preocupação com as questões ambientais também tem aumentado. A Legislação Ambiental prevê a existência de Áreas de Preservação Permanente - APP, a serem protegidas e conservadas. As margens dos corpos d’água, por exemplo, são consideradas APPs. Ao longo do tempo, essas áreas cederam espaço a agricultura, pecuária e expansão imobiliária, ficando extremamente degradadas. Estudos procuram estabelecer formas de recuperar áreas degradadas. Pesquisadores têm demonstrado que deixar a Natureza seguir seu curso é uma boa opção, ou seja, a sucessão ecológica que se estabelece naturalmente numa área degradada acaba recompondo a flora e fauna locais. A sucessão em curso pode, no entanto, receber uma “ajudinha” da mão humana. Através da técnica da "nucleação", cujo princípio é a formação de núcleos capazes de implantar e atrair a diversidade biológica local, é possível dar “uma mãozinha” ao processo de recuperação. A partir dos núcleos de diversidade, ocorrerá a colonização de áreas adjacentes. Ao se devastar uma área para a agricultura ou pecuária, é importante preservar ilhas de vegetação nativa, que funcionarão como núcleos de diversidade, colaborando para manter a fauna e flora nativas.


Núcleos de diversidade






Algumas das formas de se atingir os objetivos da técnica de nucleação é a instalação de "poleiros secos", "poleiros vivos" e "cabos aéreos", todas elas com o intuito de atrair a avifauna local. As aves deixam cair sementes no chão, seja pela queda de frutos capturados, seja através de suas fezes. Nesses locais há maior probabilidade de colonização com espécies vegetais que são características da região, através da germinação das sementes trazidas pelas aves.
     Em regiões em que há contaminação biológica por Pinus, espécie exótica e invasora, é possível utilizá-los como cabos aéreos, ou seja, locais onde as aves podem repousar ou parar para comer frutos que foram capturados. Assim, nesses locais várias sementes serão deixadas, aumentando a possibilidade de germinação das espécies nativas. Anelar um Pinus corresponde a retirada de um anel ao redor do tronco. Como os tecidos condutores de seiva estão concentrados na região periférica, o Pinus morrerá.















Poleiro seco        -      Poleiro vivo














Cabo aéreo vivo     -     Cabo aéreo em Pinus anelado